segunda-feira, 25 de abril de 2016

Links: janelas para a informação

Por Juliana Lisboa

A navegação está baseada nas interações e associações de ideias e conceitos, organizados sob a forma de links ou hiperlinks.

O link, é uma palavra inglesa que quer dizer, literalmente, elo. Criar um link num texto significa estabelecer um elo, uma ligação com outra página, outro texto, que o leitor pode seguir diretamente, ou que é seguido automaticamente. São os pontos de referência para um documento inteiro ou para um elemento específico dentro de um documento. 

Hipertexto é um texto com hiperlinks. Tal texto normalmente é exibido com um computador. Um sistema de software para exibição e criação de hipertexto. Um hiperlink tem uma âncora, que é um local dentro de um documento, a partir do qual o hiperlink pode ser seguido, esse documento é conhecido como seu documento de origem. O destino de um hiperlink é o documento ou localização dentro de um documento. O usuário pode seguir o link quando sua âncora é mostrada pela ativação de alguma forma (muitas vezes, por tocar, ou clicando com um dispositivo apontador), que tem o efeito de exibir seu alvo, muitas vezes com seu contexto. Em alguns hipertextos, hiperlinks podem ser bidirecionais: eles podem ser seguidos em duas direções, portanto ambos os pontos de agir, como âncoras e destinos.

O exemplo mais comum de hipertexto hoje é a World Wide Web, por exemplo, em uma obra de referência online como a Wikipedia, muitas palavras e termos no texto são com hiperlinks para definições desses termos. Hiperlinks são frequentemente usados para implementar mecanismos de referência para computador, tais como tabelas de conteúdo, notas de rodapé, bibliografias, índices e glossários. Em sistemas de hipertexto, como já foi dito, um link é uma referência a outro documento. Tais ligações às vezes são chamadas hot links porque ira levá-lo a outro documento quando você clicar nele.

O efeito de seguir um hiperlink pode variar com o sistema de hipertexto e por vezes no próprio link, por exemplo, sobre a World Wide Web, o documento de destino substitui o documento sendo exibido, mas algumas são marcadas para fazer com que o documento de destino abrir em uma nova janela. Outra possibilidade é transclusion, para os quais o destino de link é um fragmento do documento que substitui a âncora de link dentro do documento de origem. Uma terceira opção existe quando um programa de software automático percorre o hipertexto após cada hiperlink e reuni todos os documentos recuperados. Esse programa é dito ser spidering ou rastreando o hipertexto.

Portanto, os links permitem a interatividade e a livre escolha para começar a leitura por qualquer um dos textos que compõem a teia, pontos que o levam a outros textos ou outras mídias para complementar o sentido de sua leitura.

Referências: Aqui, aqui e aqui

domingo, 24 de abril de 2016

Arquitetura de informação

Por Mateus Gonçalves

Para definir estratégias adequadas de navegação e busca da informação é necessário definir como e quais componentes permitirão a visualização e as ações para acesso às informação e funcionalidades. O resultado disto é a interface, que só será concebida com sucesso se atividades como conhecer o usuário, o negócio e o contexto, além da organização de elementos informacionais e da definição dos modelos de interação forem respeitados. Metaforicamente, estas atividades encontram-se escondidas na parte de baixo de um iceberg, e forma que a interface se resume apenas à ponta aparente deste iceberg.
por um conjunto base de elementos que atuam de forma integrada:
Essas informações são compostas por um conjunto base de elementos que atuam de forma integrada:
Navegação: especifica as maneiras de navegar, de se mover pelo espaço informacional e hipertextual.
Organização: determina o agrupamento e a categorização do conteúdo informacional.
Rotulação: ajudam no reconhecimento de controles e influenciam a seqüência das atividades. Estabelece formas de representação e apresentação da informação, definindo signos para cada elemento informativo.
Busca: determina as perguntas que o usuário pode fazer e o conjunto de respostas que irá obter. A busca é um serviços secundário de navegação.
Tesauros, vocabulário controlado e metadados: ajudaram na navegação suplementar oferecendo recursos que permitem fazer cruzamento entre conteúdos por relações diretas ou dependência.

Rótulos, organização e navegação traduzem, de forma simplificada, a dimensão das tarefas no projeto de arquitetura de informação, mas quando isso não é suficiente um serviço de busca é requerido, o que, em determinadas situações, pode revelar a baixa qualidade da organização dos elementos que permitem a navegação. Vocabulários controlados, tesauros e metadados, mesmo sendo pouco utilizados, oferecem a oportunidade de relacionar conteúdos e oferecer uma forma suplementar de navegação.

Entender a importância da arquitetura de informação é saber que ela permitirá apresentar ao usuário o negócio da instituição ou empresa por meio de informações relevantes nos grupos de menu. Naturalmente a organização destes elementos é tarefa de um projetista que entenderá os possíveis tipos de navegação ou a melhor organização das informações. Mas outras definições a respeito da arquitetura de informação são mencionados por Rosenfeld e Morville (2002):
uma combinação de atividades de organização, rotulação e navegação dentro de um sistema de informação;
o projeto estrutural do espaço de divulgação da informação de forma que facilite a realização de tarefas e a o acesso intuitivo ao conteúdo;
a arte e a ciência de estruturar e classificar páginas web sites e intranets de forma que possam ajudar as pessoas a encontrar e a gerenciar informações; e
uma disciplina emergente que conta com um grupo de profissionais atuantes interessados em aplicar princípios de projeto, design e arquitetura ao espaço digital.
Referência: acesse aqui

Relação do sujeito com a informação


Por Láisa Nunes

Hoje na chamada sociedade da informação, novas de formas de pensar, de agir e de comunicar-se estão sendo introduzidas como hábitos diários. São inúmeras as formas de obter esse conhecimento, bem como são diversas as ferramentas que nos proporcionam essa aquisição.

As tecnologias de informação e comunicação possibilitam que o leitor deixe de ser apenas um consumidor, um espectador passivo, para ser um sujeito participativo. Ele pode ter acesso a milhares de informações e complexidades de contextos tanto próximos como distantes de sua realidade, além de poder interferir e escolher quais e a ordem em que deseja usufruí-las.

No hipertexto, exemplos disso são: a leitura de versículos isolados da bíblia ou de uma história específica em um livro de contos.



Referências: Aqui e aqui

Novos parâmetros de leitura e de conhecimento


Por Lílian Cavalcante

Os meios audiovisuais nos apresentam uma nova forma gramatical de conhecimento, a multimídia e a hipermídia, através delas novos conceitos de leitura e busca pelo saber são acrescentadas às práticas já existentes.

O termo multimídia significa aquilo que emprega diversos suportes ou diversos veículos de comunicação (Levy 1999).

O site Adriel Café tenta esclarecer que, os "componentes" que formam o conceito de multimídia são: os sentidos (visão, audição, tato...), meios de comunicação (Televisão, rádio, jornal, internet...), tipos de representação (escrito, vídeo, áudio, imagem, símbolos...). Em resumo: multimídia é a utilização de múltiplos meios para realizar a comunicação.

A hipermídia, de acordo com Vicente Gosciola (2004), é “o conjunto de meios que permite acesso simultâneo a textos, imagens e sons de modo interativo e não linear, possibilitando fazer links entre elementos de mídia, controlar a própria navegação e, até, extrair textos, imagens e sons cuja sequência constituirá uma versão pessoal desenvolvida pelo usuário”.

O que antes era aceito como a mais adequada forma de aprendizagem, na escola, com um professor (emissor) que transmite seu saber para seu aluno (o receptor), hoje, se tornou apenas parte do processo, mas não a única e exclusiva forma de aprender.

Com a era tecnológica, a busca pelo conhecimento acontece de forma acelerada, imediata e em um click, tudo pode ser apresentado, seja através de textos, imagens ou vídeos. Essa diversidade complexa e infinita provinda dos meios audiovisuais e da internet, transformou o conceito tradicional de educação, ampliando em todos os âmbitos o processo de aprendizado (veja o vídeo abaixo).



Redes hipertextuais na atuação das práticas pedagógicas

Por Pétalah Morais

O hipertexto permite a personalização do processo de ensino-aprendizagem, uma vez que o aluno pode trabalhar em seu próprio ritmo, nível e estilo, fazendo uma inter-relação com diversos assuntos de seu interesse, pertinentes ao tema estudado.

No processo de aprendizagem, sistemas de hipertexto facilitam a descoberta e construção da leitura e do próprio conhecimento, uma vez que o aluno passa a ter contato com diversos links, a partir de suas curiosidades e interesses. Dessa forma, a aprendizagem passa a ser interdisciplinar, mais contextualizada e globalizada, além de duradoura e transferível.

O professor passa a ser um colaborador no processo de ensino-aprendizagem e o aluno torna-se atuante no processo de aquisição de conhecimentos, pois o papel do professor é de atribuir significados às informações transmitidas, associando e levando-se em consideração as experiências de vida, a cultura e os conceitos nos quais os sujeitos estão inseridos na sociedade.

Referências: Aqui e Aqui

Hipertexto e as estratégias para atribuição de sentido ao que se lê



Por Domingos Matos

Como foi demonstrado nos tópicos anteriores, o hipertexto desenvolve a transferência de conhecimento em moldes semelhantes à forma como se representa a estrutura mental relativa ao conhecimento. Nesse sentido, a estrutura do hipertexto permite aumentar a compreensão do documento. Isso porque o cérebro humano funciona mediante a associação de ideias - princípio norteador da tecnologia do hipertexto.

Ora, quem busca a informação, o consumidor – o leitor, enfim –, precisa compreender o que lê, atribuir sentido ao texto. Essa compreensão do que se lê, se caracteriza pela construção de um modelo mental que representa os objetos e as relações semânticas entre as unidades de informação.

Cada unidade de informação possui sentidos que são desvendados ou atribuídos pelo leitor, a partir de sua capacidade ou habilidades desenvolvidas pelas experiências anteriores. Quem lê deve trazer consigo uma bagagem mínima de conhecimentos prévios, sejam da língua, do objeto do texto que se lê ou da cultura acumulada.

A tecnologia hipertexto informático determina que haja uma 'relação simbólica' entre o autor do documento e o utilizador. A partir daí, criam-se "novos métodos de interação textual e a necessidade de desenvolver alternativas aos modelos tradicionais de acesso à informação de ensino" (Staninger, 1994, p.51).

Referências: Aqui e Aqui 
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Staninger, S.W. (1994). Hypertext Technology: Educational Consequences.
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